Morfologia oocitária
08 jul, 2020
Durante o tratamento de reprodução assistida o corpo da mulher é estimulado a produzir mais óvulos aptos a serem fecundados do que produziria mensalmente e naturalmente para assim aumentar a chance de gestação, mas nesse ponto entra a questão qualidade versus quantidade. Para o procedimento de fertilização ser bem sucedido é importante que o a mulher produza óvulos de qualidade por ser isso uma das peças chave para uma FIV de sucesso.
A principal avaliação para falar se óvulo é bom e tem qualidade é se eles estão maduros, que nada mais é, do que apresentar-se em estágio de desenvolvimento adequado para ser fecundado, mas nem todos os óvulos aspirados estarão nessa fase, pós punção podemos encontrá-los nas seguintes classificações:
Profase I (PI): presença de vesícula germinativa, considerado ainda imaturo
Metafase I (MI): ausência de corpúsculo polar e vesícula germinativa também considerado imaturo
Metafase II (MII): presença de um corpúsculo polar, sinalizando que atingiu o estágio de maturação desejado e está apto a ser fecundado.
Outro parâmetro analisado pelos embriologistas são as características morfológicas, ou seja, se o óvulo apresenta alguma alteração na sua forma ou em suas estruturas, sempre que isso acontece e dependendo do tipo e grau esse gameta fica mais vulnerável à danos e as chances de sucesso, qualidade e desenvolvimento do embrião podem ser comprometidas.
Sem dúvida o principal fator que afeta a qualidade dos óvulos é a idade da mulher mas também existem doenças como as DSTs, inflamações pélvicas, síndromes, características hereditárias e hábitos como cigarro, uso de drogas e anabolizantes que podem influenciar essas células.
Abaixo alguma alterações que podem ser visualizadas:
O óvulo ideal é aquele que está maduro e sem alterações na sua forma ou estruturas.
Tema elaborado por Darlete Matos.