Entenda Aborto de repetição

18 jan, 2022

Cerca de 80 e 90% das mulheres com um abortamento espontâneo terão uma gravidez normal na próxima vez que engravidarem, porém, situações recorrentes e consecutivas de aborto precisam ser investigados.

São considerados aborto de repetição quando ocorrem três ou mais perdas gestacionais sucessivos e espontâneos antes da vigésima semana de gestação ou com peso fetal inferior a 500g. Não existe um consenso com relação ao número de abortamentos para começar a investigaras as causas, mas no geral levam em consideração a idade da paciente, os antecedentes familiares e as circunstâncias da perda gestacional.

Algumas das principais causas que levam ao aborto de repetição são:

Alterações genéticas

Essa seria a principal causa dos aborto estando  relacionado as anomalias cromossômicas que são incompatíveis com o desenvolvimento do feto e nascimento. Essas anomalias ocorrem devido a um erro aleatório na “recombinação” cromossômica durante a formação do embrião, mesmo os pais sendo jovens e saudáveis. Em outros casos, um dos pais pode ter uma alteração em seus cromossomos e passá-la para o embrião.

Idade Materna

O envelhecimento dos óvulos podem levar a produção de embriões com maior chance de apresentar anomalias cromossômicas e consequentemente resultando em abortos.

Alterações Endócrinas, Metabólicas e Obesidade

Mulheres com diabetes não controlada e obesidades têm maior chance de ter um aborto.

Alterações Anatômicas

As alterações da anatomia uterina como as que distorcem a cavidade do útero, podem ser causa de aborto, assim, miomas, pólipos, aderências, malformações uterinas devem ser tratados sempre que identificados.

Alterações endócrinas, infecções, alterações imunológicas e hábitos de vida também podem estar relacionados, porem o mais importante é saber que após essa situação é alta a taxa de gestação normal sem interrupção .

 

Texto escrito por Darlete Matos

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