BELA – Sistema baseado em Inteligência Artificial

Existe na Reprodução Assistida,  sistemas que se baseiam em inteligência artificial(IA) para avaliar com precisão o status cromossômico de embriões fertilizados in vitro (FIV) usando imagens de vídeo dos embriões e da idade materna.

Segundo os pesquisadores da  Weill Cornell Medicine o novo sistema, chamado “BELA”, e descrito em um artigo publicado em 5 de setembro de 2024 na Nature Communications, é a mais recente plataforma baseada em IA da equipe para avaliar se um embrião tem um número normal (euplóide) ou anormal (aneuploide) de cromossomos .”Esta é uma abordagem totalmente automatizada e mais objetiva em comparação com as abordagens anteriores, e a maior quantidade de dados de imagem que ela usa pode gerar maior poder preditivo”, disse o autor sênior do estudo, Dr. Iman Hajirasouliha, professor associado de fisiologia e biofísica e membro do Instituto Englander de Medicina de Precisão da Weill Cornell Medicine.

O teste “padrão ouro” quando falamos em avaliação cromossômica é a biópsia, chamado teste genético pré-implantação para aneuploidia (PGT-A), analise considerada invasiva e sugerida em apenas algumas situações e com indicação clínica.

Nos últimos anos, embriologia e  especialistas em computação/IA  tem se unido para encontrar maneiras de análise e avaliação embrionária. Em um estudo de 2022, o Dr. Hajirasouliha e colaboradores desenvolveram um sistema baseado em IA chamado STORK-A, que usa uma única imagem microscópica de um embrião, além da idade materna e da pontuação dos embriologistas, para prever o status de ploidia do embrião com cerca de 70% de precisão. Já o BELAfoi desenvolvido para gerar previsões precisas de ploidia, independentemente das avaliações dos embriologistas. O sistema analisa nove imagens de vídeo de um embrião sob um microscópio em um intervalo chave cerca de cinco dias após a fertilização para gerar um índice de qualidade do embrião utilizando o escore e a idade materna para prever euploidia ou aneuploidia atingindo precisão moderadamente maior do que as versões anteriores.

Leia na integra:

https://www.sciencedaily.com/releases/2024/10/241022154133.htm